Símbolos de Glorinha
BRASÃO E BANDEIRA
Pode-se afirmar que são duas imagens bastante familiares aos olhos de cada glorinhense, pois que são vistas praticamente todos os dias. Como símbolos oficiais do município, estão incorporados a documentos, cerimoniais, atos solenes, datas comemorativas, homenagens, placas, como legítimas e nobres marcas registradas exibindo com apuro e cores as características mais emblemáticas da terra que lhes cabe representar.
Sobre a porta de entrada da Prefeitura, o brasão e, próxima, a bandeira tremulando sempre honrada pela companhia dos pavilhões Brasileiro e Rio-grandense.
Instituídos em 23 de abril de 1992, pela Lei Nº 103, o brasão e a bandeira municipais, assim como os açudes e as centenárias figueiras, já fazem parte de nossa paisagem e história.
Saiba mais sobre o seu surgimento, peculiaridades e instauração, através de trechos selecionados da minuciosa descrição técnico-legal contida no texto original da Lei, assinada na administração de João Carlos Fialho Gomes, primeiro Prefeito eleito de Glorinha.
DO BRASÃO MUNICIPAL
Art. 3º – O Brasão Municipal possui as seguintes especificações:
I – Escudo em forma de cuia de chimarrão, na cor marrom em sua maior parte e branca em menor extensão na ponta inferior, contendo:
a) A fachada frontal da Igreja Matriz do Município, nas cores amarela e laranja, ocupando quase todo o espaço superior do escudo;
b) Três cabeças de gado na parte inferior, sendo um ovino branco, um bovino cinza e um eqüino marrom, todos com traços e detalhes em preto, sob o fundo branco.
II – Compõem ainda o Brasão:
a) A copada de uma figueira verde, sobre a base superior do escudo, como se fosse a erva do chimarrão, transposta pelas torres da Igreja;
b) Quatro lanças em preto, fixadas paralelamente duas a duas em cada extremidade da copada da figueira, sendo as superiores com a ponta composta de duas setas sucessivas, nas cores verde e laranja e as inferiores com a seta na cor verde, contendo uma bandeirola pendente na cor laranja;
c) Uma cidadela em forma de coroa, com quatro vãos centrais, edificada sob a forma de tijolos às vista na cor branca com juntas em preto e interior cinza, suspensa sobre o escudo;
d) Um listel cinza em três planos, com as inscrições: “04.05 GLORINHA 1988”, colocado abaixo do escudo e preso a este por dois filetes em cada ponta;
e) Dois ramos de arroz localizados entre o listel e o escudo, um de cada lado.
(…)
Art. 8º – O Brasão Municipal retrata aspectos do Município, representando, mais especificamente:
a) O escudo em forma de cuia – a hospitalidade de seu povo;
b) A cidadela e lanças – sua soberania e defesa de seus interesses;
c) A Igreja Matriz – a formação cristã de seus habitantes;
d) A figueira – característica principal do centro da cidade;
e) O gado e o arroz – a produção agropecuária, sua economia básica;
f) As inscrições: sua identificação e data de criação.
DA BANDEIRA MUNICIPAL
Art. 4 – A Bandeira Municipal é a descrita nesta seção e obedecerá as seguintes regras:
I – A Bandeira é composta de três panos: verde, branco e amarelo, em tonalidades normais, constituindo o verde e o amarelo triângulos retângulos e o branco um quadrilátero ascendente entre os dois triângulos, ficando o ângulo reto do triângulo verde ao alto e às esquerda da Bandeira e o ângulo reto do triângulo amarelo embaixo e às direita.
II – Sobre o pano branco ao centro da Bandeira existe um círculo com o perímetro traçado em preto, dentro do qual está inserido o Brasão.
III – As duas faces da Bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma com o avesso da outra.
(…) Art. 9° – A Bandeira Municipal, além das cores do Brasão, é composta de três tons principais: verde, branco e amarelo, que ficam instituídas como cores oficiais do Município, representando:
a) O verde – a natureza preservada, seus campos e suas matas;
b) O branco – a tranqüilidade do local, a fé e a esperança de seu povo;
c) O amarelo – seus campos produtivos gerando riqueza e prosperidade.
O Brasão e a Bandeira do Município de Glorinha são símbolos expressivos da importância crescente desta comunidade. Muito além de sua colorida representação gráfica, são testemunhos permanentes de nossas riquezas e potencialidades no cenário municipalista do Rio Grande do Sul. Conhecendo-os melhor e respeitando-os cada vez mais, estaremos preservando as impressões digitais de uma identidade única e muito original.
E isso não é pouca coisa, pois quem nasce em Glorinha, é glorinhense. E quem ama Glorinha, também.
BONECA GLORINHA
Ao lado do Brasão e da Bandeira, o município de Glorinha ostenta outro símbolo marcante, menos solene e mais descontraído do que os dois primeiros: é a BONECA GLORINHA, transformando-se no símbolo mais gracioso, simpático e hospitaleiro do Município, sendo oficilizada como símbolo do Município, através da Lei Municipal nº 505/2002.
Criada pela artista gráfica Tânia Ruosas, de Gravataí, em 2002, sendo utilizada como personagem identificativa da ExpoGlorinha de 2002, a bonequinha nasceu como uma anfitriã para esta grande feira municipal, ilustrando toda a folheteria promocional do evento, como posters, cartazes, impressos….
Para a artista Tânia, a boneca “aparenta uma idade entre 12 e 13 anos, em princípio loura, depois castanha. Tinha traços e indumentária açorianos, um aventalzinho sobre a saia, uma tiara de flores nos cabelos, tamanquinhos delicados e muita doçura, com brejeirice e ingenuidade bem interioranas”. O que sempre mais a encantou, desde criança, foi a hospitalidade das pessoas, em Glorinha. Gente muito simples, mas comovidamente alegre e afetuosa com os visitantes. E é por isso que a sua Glorinha só podia nascer já de braços abertos!