Alimentos da merenda escolar viram cestas básicas para alunos

Equipe de nutricionistas da SME preparou as cestas

Com o início da quarentena e a interrupção das aulas na rede municipal de ensino, no mês de março, os alimentos que seriam utilizados na produção da merenda escolar, para mais de 1200 alunos, tiveram um novo destino – o lar das famílias dos estudantes. Nos meses posteriores, de abril e maio, os diversos ingredientes foram organizados em cestas básicas e, nesse mês de junho, as doações terão o acréscimo de frutas e legumes cultivados por produtores da agricultura familiar de Glorinha.

A iniciativa da secretaria municipal de Educação (SME) veio para reforçar as ações da Prefeitura em minimizar as necessidades das famílias que não estão obtendo renda nesse período de pandemia. A secretária de educação, Lígia Araújo, destaca que os mantimentos já estavam nas escolas e que a secretaria municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) ajudou a identificar quem teria direito às cestas. “Nada mais justo que distribuir esses alimentos, que possuem data de validade e como temos contrato com fornecedores, seguimos recebendo as mercadorias e assim, estamos garantindo cestas todos os meses”, revelou.

Para garantir uma entrega mais justa a SMDS disponibilizou informações para identificar as famílias que não participam de nenhum programa social e que não possuem ajuda pública. “Nossa intenção é atender quem está passando necessidade em razão da quarentena. Em abril, entregamos 136 kits, já em maio, esse número subiu para 186. Precisamos dar essa guarida aos nossos estudantes e seus familiares”, destacou Lígia.

Horti fruti

Programado para a segunda quinzena do mês de junho, a terceira entrega terá mais ingredientes – frutas e legumes cultivados por produtores locais, como anunciou o prefeito Darci Lima da Rosa. Ele defende que uma boa nutrição é fundamental para se manter saudável. “Esses produtores já fornecem para a Prefeitura, assim garantiremos suas rendas, nesse período. Além de tudo, investir em alimentos é 10 vezes mais barato que gastar com remédios, quando o assunto é saúde pública”, defendeu.