Centro de Operações Emergenciais (COE-E) definiu, em sua segunda reunião de trabalho, que ainda não há segurança sanitária para o retorno presencial das aulas, em razão do crescimento de contaminados por coronavírus e da superlotação nos leitos de UTI nas unidades de referência da Região Metropolitana.
Sob a liderança da secretária de Educação, Lígia Araújo, o grupo também definiu que as atividades de domiciliares serão intensificadas como meio de dar segmento ao ano letivo de 2020. “Buscamos defender a proteção e a vida dos alunos, profissionais da educação e familiares. Mas temos a preocupação com alunos em situação de vulnerabilidade e aqueles em que os pais precisam trabalhar. Embora a posição do COE-E é o não ao retorno presencial, nos comprometemos em seguir com as atividades domiciliares e que continuaremos os protocolos de segurança para preparar um retorno seguro, mesmo que não tenha data prevista e esses protocolos de cuidado seguirão em 2021”, explicou.
O que é o COE-E
O Centro de Operações Emergenciais (COE-E) é um comitê formando por representantes das secretarias municipais de Governo; Educação; Saúde; e Desenvolvimento Social e pelos diretores das escolas da rede municipal de ensino. Sua meta é pesquisar e desenvolver ações de combate e prevenção à Pandemia nas escolas públicas e privadas de ensino em Glorinha, a partir de critérios e métodos, debatidos com a comunidade escolar, que ofereçam segurança sanitária para o retorno às aulas.