A Secretaria Municipal da Saúde já recebeu mais 1500 unidades de testes rápidos, de alta qualidade do tipo IGG e IGM, que identificam se a pessoa já teve o coronovírus, ou ainda, se está infectada. Nessa semana, a Vigilância Epidemiológica está concluindo o primeiro lote de 500 testes, do Programa Testar Glorinha, em diversos segmentos da sociedade. Já foram testados parte dos comerciantes, funcionários públicos, motoristas de táxis e de aplicativos. Com as novas unidades desses testes, a Secretaria de Saúde seguirá testando a população.
“Esse teste mostra se a pessoa já teve o contágio de covid-19, pois é detectado a presença de anticorpos. A maioria dos casos positivos é assintomática e também com contágio superior ao de 14 dias, período no qual a doença é transmitida, assim não é necessário isolamento e o paciente é considerado recuperado. Porém, o caso é registrado como um novo positivo, na cidade. Quando o teste reconhece a presença do vírus, ai sim, consideramos que a pessoa está doente e todas as medidas são tomadas”, explicou o secretário da saúde Márcio Centeno.
Por que Testar Glorinha?
O Programa Testar Glorinha é uma ação que visa monitorar, com maior eficácia, a propagação do coronavírus, na cidade. O teste rápido é a melhor ferramenta para o cuidado, tratamento, acompanhamento e isolamento do paciente Covid-19 positivo, e principalmente, em detectar aqueles que estão assintomáticos e que poderiam contaminar outros moradores.
O investimento nesses testes rápidos foi primordial no auxílio de evitar casos graves e até a morte por coronavírus, em Glorinha. Por mais de duas semanas não há ocupação de glorinhenses em leitos de UTI, nas unidades de referência da Região Metropolitana. “Naturalmente teremos uma elevação no número de casos em razão da grande testagem, mas essa ação preventiva garante que conseguimos ficar em protocolo de Bandeira Laranja, o que dá mais liberdade a comerciantes e profissionais em realizarem suas atividades econômicas com menos restrições, assim, toda a cidade ganha e retoma sua produtividade”, concluiu Centeno.