A madrugada de 28 de maio deu início a uma série de três ataques aos animais de criação na região do Morro do Tigre. Os ataques foram registrados com um intervalo médio de uma semana, ocorrendo com patos, ovelhas e galinhas em três propriedades distintas.
Quando foram registrados os primeiros ataques, os técnicos da APA do Banhado Grande, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, Indústria e Comércio (SMMAIC), entraram em contato com a população e fotografaram as pegadas encontradas no local. Essas foram encaminhadas aos especialistas da Fundação Zoobotânica (FZB) que, por sua vez, as caracterizaram como sendo de canídeos (cães).
Devido à necessidade da identificação do animal que está promovendo os ataques através de imagens, foram instaladas armadilhas fotográficas (câmeras camufladas que registram os movimentos, mesmo à noite) nas propriedades onde os mesmos ocorreram. No entanto, até agora não foi identificado nenhum animal silvestre ou cães com comportamentos ferais.
No dia 17 de junho, após a ocorrência do ataque no qual registramos a morte de quase 30 galinhas e pintos, a SMMAIC visitou a propriedade atacada e coletou amostras das pegadas encontradas no galinheiro, as quais também aparentam ser de canídeos.
Nesta semana será dado segmento à investigação com a instalação das armadilhas fotográficas em novos locais. Além disso, contaremos com a visita técnica de uma especialista da FZB, trazida pela APA do Banhado Grande, que auxiliará no processo até identificarmos o animal.
Indicamos que a população mantenha seus animais encerrados à noite e com luz próxima. Caso alguma propriedade verifique a ocorrência de um ataque, solicitamos que não seja mexido no local e que entrem em contato imediatamente com a SMMAIC (através do link abaixo) ou com a sede da APA do Banhado Grande, para que possamos verificar, com maior precisão, as características do animal causador dos ataques.
Matéria escrita por Priscilla Kiscporski e Thiago Droves.